(é)cri(t), para flauta;
Studie über Mehrklänge, para oboé;
Rechant, para clarinete; Klaus‑ur, para fagote;
Cynddaredd, para trompa em Fá;
La Mort d’ENOB, para trombone;
Elis, para piano; Récit, para quatro tímpanos de pedal (Parte 1);
Souvenirs trémaësques, para violino;
Souvenirs trémaësques, para viola;
Chaconne, para violoncelo;
Prelúdio e Fuga, para contrabaixo;
Sequenzen über Johannes, para harpa
Nunca se fez um concerto assim na Casa da Música. O pretexto é dar a conhecer a obra do compositor, maestro e oboísta suíço Heinz Holliger, uma das grandes personalidades musicais do nosso tempo e que este ano é alvo de uma grande retrospectiva na programação. A escolha recai sobre peças para instrumentos solistas, mostrando a grande diversidade de timbres, registos e possibilidades expressivas de cada instrumento, bem como a mestria de cada solista, mas sobretudo a prodigiosa imaginação de Holliger. E esta é também uma forma de dar a volta à Casa da Música ao som de obras que, assim como o edifício, têm qualidades surpreendentes e contornos inesperados.